Sinpol-TO e entidades classistas pedem que parlamentares do TO sejam contrários à Reforma da Previdência

31/03/2017 29/12/2017 17:18 3176 visualizações
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol-TO), Moisemar Marinho, representantes da Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Tocantins (Fesserto), da Força Sindical do Tocantins e de outras 17 entidades estiveram em Brasília, na terça-feira, 28, e quarta-feira, 29, visitando os gabinetes dos oito deputados federais e dos três senadores do Estado. Eles cobraram dos parlamentares um posicionamento contrário à proposta de Reforma da Previdência – PEC 287.
 
Os líderes sindicais foram recebidos por cinco deputados federais e pela senadora Kátia Abreu. Nos demais gabinetes de deputados e senadores (deputadas Josi Nunes, Dulce Miranda e o deputado Irajá Abreu, além dos senadores Ataídes de Oliveira e Vicentinho Alves) os sindicalistas foram atendidos por assessores, que receberam a carta conjunta de todas as entidades. Garantiram apoio César Halum, Professora Dorinha, Carlos Gaguim, Lázaro Botelho e Vicentinho Júnior. 
 
O Sinpol-TO tem participado de diversas manifestações e repudia a atitude do governo federal de alterar o sistema previdenciário sem discutir e ouvir a população. Caso a Reforma seja aprovada,  serão 49 anos de trabalho para obter aposentadoria integral,  haverá idade mínima para aposentadoria,  o tempo de contribuição de homens e mulheres será igualado, será reduzida substancialmente as pensões, além de outros prejuízos aos trabalhadores. 
 
Além disso, o Sinpol-TO ressalta que com a aprovação da PEC 287/16 os policiais civis perderão o direito da aposentadoria especial, já que o artigo 24, inciso I, primeira parte da PEC 287/16 revoga, de forma expressa, o inciso II do artigo §4º do artigo 40 da Constituição Federal de 1988.
A aposentadoria especial é um benefício concedido ao cidadão que trabalha exposto a agentes nocivos à saúde, de forma contínua e ininterrupta, em níveis de exposição acima dos limites estabelecidos em legislação própria.  No Tocantins, a aposentadoria especial para o  policial civil é de 30 anos de contribuição, independente da idade, sendo que 20 tem que ser estritamente como na atividade policial. Para mulheres, são 25 anos, sendo no mínimo 15 no serviço policial.  (Com informações da Fesserto)