Sindicatos representativos das Polícias Civil, Penal e Agentes de Segurança Socioeducativos, reúnem-se para deliberar Projeto da Reforma da Previdência

14/11/2023 21/12/2023 10:50 711 visualizações

Sindicatos representativos das Polícias Civil, Penal e Agentes de Segurança Socioeducativos, reúnem-se para deliberar Projeto da Reforma da Previdência

 

Na tarde desta terça-feira, 14, o presidente do SINPOL-TO, Ubiratan Rebello, recepcionou os representantes do SINDEPOL, SINDIPERITO, SINDIPPEN e ASSOETO para tratar dos próximos passos a serem tomados pelas categorias frente à recente notícia de que o Governo do Estado irá enviar em breve à Assembleia Legislativa o projeto que altera o sistema de aposentadoria dos Policiais Civis e Penais.

 

A notícia foi recebida com preocupação pelos representantes, uma vez que após meses de espera e sem qualquer retorno conclusivo e elucidativo por parte do Governo, não se tem conhecimento do teor do projeto que será encaminhado à ALETO.

 

"Tivemos apenas uma reunião com a equipe governamental que trata da matéria, e os pontos de alteração apresentados por estes não refletem os interesses da categoria. Estão sendo retirados direitos essenciais, que foram conquistados ao longo de décadas de luta. Não podemos pactuar com tamanho retrocesso," desabafou Ubiratan. 

 

As entidades buscam um ponto de consenso entre o que o Governo deseja e o que pode ser flexibilizado, e assim, garantir o mínimo de prejuízos aos policiais.

 

As Polícias Civil e Penal são instituições de Estado e garantem a segurança da população tocantinense, executam atividades de risco e por vezes colocam suas vidas para proteger a sociedade. As novas regras impostas pela equipe do Governo não levam em consideração critérios já existentes nas legislações vigentes e inviabilizam sobremaneira a aposentadoria dos Policiais.

 

Foi deliberado entre os presidentes nova reunião para a próxima quinta-feira, 16, às 14h, com a participação dos Sindicatos e Associações para definirem ações de mobilização das categorias. 

 

"Conhecemos a atual realidade do sistema previdenciário tocantinense e reafirmamos que não foram os servidores públicos os responsáveis pelas más aplicações dos recursos dos fundos do órgão. Estamos dispostos a auxiliar em sua recuperação, desde que isto não implique em fazermos sozinhos a solução. Outros Estados conseguiram reformas menos impactantes e podemos seguir estes exemplos" finalizou Ubiratan.