Entidades classistas das polícias Civil, Penal e Agentes de Segurança Socioeducativo elaboram e entregam minuta sobre a Reforma da Previdência ao Executivo Estadual

28/03/2023 13/04/2023 10:14 983 visualizações

Entidades sindicais ligadas as forças de Segurança Pública do Estado do Tocantins (Policia Penal, Policia Civil e Agentes de Segurança Socioeducativo) voltaram a se reunir nesta terça-feira, 28, para redigir a proposta e as respectivas justificativas das entidades quanto a Reforma da Previdência, proposta pelo Governo do Tocantins. Os representantes dos servidores policiais formaram um grupo de trabalho conjunto para alterar a minuta de sugestão da classe ao Executivo Estadual sobre o assunto.

O documento foi entregue hoje (28/03), com as sugestões das entidades classistas ao representante do Poder Executivo Estadual. A meta é garantir a manutenção de alguns direitos já assegurados em Lei aos servidores policiais. 

O trabalho elaborado pelas entidades foi solicitado pelo representante do Governo, Procurador Kledson Moura Lima, na última sexta-feira, 24, e visa apresentar os anseios a uma aposentadoria justa e digna das categorias de segurança pública que desempenham atividades de risco, insalubres e algumas com contato direto à exposição de agentes biológicos prejudiciais a saúde, inclusive colocam suas vidas para proteger a sociedade tocantinense.

As categorias de segurança pública estão em Estado de Alerta para Mobilização, podendo, a qualquer momento ocorrer uma convocação emergencial com a finalidade de defender os direitos já garantidos pelas legislações vigentes à classe, caso não prosperem as tratativas de diálogo. Pois uma alteração unilateral e que não traga novos regramentos apenas a quem ainda não ingressou nas carreiras policiais, sem prejudicar aos que já estão inseridos nela ainda não foi descartada.

Nesse sentido, os representantes das forças de segurança voltaram a realizar uma nova reunião com a finalidade de solucionar os impasses, com uma (nova minuta) que poderá evitar prejuízos aos servidores policiais, visto que a atual reforma sequer considera as especificidades das carreiras em questão.